Rádio Expresso Católico


terça-feira, 18 de abril de 2017

Papa: alimentar desejo de paz e aspirar ambiente livre de degradação


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco rezou a oração do Regina Caeli, nesta segunda-feira (17/04), feriado na Itália e no Vaticano, com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.
 
O Pontífice sublinhou que “nesta segunda-feira de festa, conhecida como ‘Segunda-feira do Anjo’, a liturgia faz ressoar o anúncio da Ressurreição”, proclamado no Domingo de Páscoa: ‘Cristo ressuscitou, aleluia!
“No Evangelho de hoje, podemos ouvir o eco das palavras que o Anjo dirigiu às mulheres que correram ao sepulcro: ‘Vão depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos’.” 
“Sentimos como dirigido também a nós o convite a ir depressa anunciar aos homens e mulheres do nosso tempo esta mensagem de alegria e esperança. De esperança porque desde que, na aurora do terceiro dia, Jesus crucificado ressuscitou, a última palavra não é mais da morte, mas da vida! Esta é a nossa certeza. A última palavra não é o sepulcro, não é da morte, é da vida! Por isso, repetimos tanto: Cristo ressuscitou! Por que Nele o sepulcro foi vencido, e nasceu a vida.” 
“Em virtude desse evento, verdadeira e própria novidade da história e do cosmo, somos chamados a ser homens e mulheres novos, segundo o Espírito, afirmando o valor da vida. Isso é começar a ressurgir!”
“Seremos homens e mulheres de ressurreição, homens e mulheres de vida se, em meio às vicissitudes que afligem o mundo, e são muitas, em meio à mundanidade que distancia de Deus, soubermos fazer gestos de solidariedade, gestos de acolhimento, alimentar o desejo universal de paz e aspirar um ambiente livre de degradação. São sinais comuns e humanos, mas que, sustentados e animados pela fé no Senhor ressuscitado, adquirem uma eficiência bem superior às nossas capacidades. Sim, porque Cristo está vivo e operante na história por meio de seu Santo Espírito: resgata as nossas misérias, alcança todo coração humano e doa novamente esperança ao oprimido e sofredor.” 
O Papa pediu à Virgem Maria, “testemunha silenciosa da morte e da ressurreição de seu filho Jesus, para que nos ajude a ser sinais límpidos de Cristo ressuscitado entre os acontecimentos do mundo, a fim de que os que se encontram nas tribulações e dificuldades não permaneçam vítimas do pessimismo e da derrota, da resignação, mas encontrem em nós muitos irmãos e irmãs que oferecem o seu apoio e consolo”. 
“Que a nossa Mãe nos ajude a crer fortemente na ressurreição de Jesus. Jesus ressuscitou! Está vivo aqui entre nós e este é um mistério de salvação admirável com a sua capacidade de transformar os corações e a vida. Que ela interceda de modo particular pelas comunidades cristãs perseguidas e oprimidas em várias partes do mundo, chamadas a um testemunho difícil e corajoso.”
Na luz e alegria da Páscoa, o Papa Francisco convidou todos os presentes na Praça São Pedro a rezar o Regina Caeli, oração que durante cinquenta dias, até o Pentecostes, substitui o Angelus. 
Depois da oração do Regina Caeli, o Papa Francisco saudou as pessoas presentes na Praça São Pedro, famílias, grupos paroquiais, associações e peregrinos provenientes da Itália e várias partes do mundo. 
“Que vocês transcorram serenamente estes dias da Oitava de Páscoa, em que se prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo. Aproveitem esta boa ocasião para serem testemunhas da paz do Senhor ressuscitado.” 
“Boa e Santa Páscoa a todos! Por favor, não se esqueçam de rezar por mim”, concluiu Francisco. 
(MJ)
(from Vatican Radio)

Ziza Fernandes lança Projeto 'Dois Tempos'

‘Dois Tempos’ é o novo projeto de Ziza Fernandes

“Um tempo de cultivar e ver crescer, olhos nos olhos ver florescer a vida que se multiplicou e gerou outras. O outro tempo é o de empreender o que, vendo o brilho no olhar de outros, passou a ser sentido da vida e do amor à arte.” (Ziza Fernandes)
Preparado há um ano, o Projeto ‘Dois Tempos’ nasceu no coração de Ziza Fernandes, um projeto intimista e autoral, que irá contar com participações especiais junto à cantora. 
O projeto está sendo realizado coletivamente entre os artistas amigos de Ziza e coordenado pela Oficina Viva Produções.
A Primeira Temporada conta com oito episódios, com a participação de Maninho.
Confira o primeiro vídeo da temporada:



Clipe 'Pai-Nosso' de Lucimare Nascimento

Lucimare Nascimento lança clipe com Leonardo Gonçalves

Em 2016, a cantora Lucimare lançou o álbum ‘Teu É o Reino’, com participações de Leonardo Gonçalves e Suely Façanha. Em março de 2017, ela lançou o clipe da música ‘Pai-Nosso’, presente no novo CD com a participação do cantor e compositor Leonardo Gonçalves.
Confira o clipe:


Lyric Vídeo: Levante os braços da Banda Alvorada Hall

Alvorada Hall lança Lyric Vídeo de single ‘Levante os braços’
Alvorada Hall
Alvorada Hall é uma banda que tem a missão de levar alegria por meio da música.
A banda é formada por Edna Fernandes, cantora católica há mais de 15 anos; e Márcio Byskwi, tecladista desde 1994, que iniciou sua carreira profissional na música católica como integrante da Banda Canção Nova.
Confira o Lyric Vídeo da Banda Alvorada Hall:
10 super dicas para começar ou continuar uma banda católica
01 – Ensaie os cantos da missa
Um músico ou um grupo de músicos que desejam tocar em uma missa precisam ensaiar. Mesmo que você seja o melhor da sua paróquia, sem ensaio, não toque. Missa não é encontro de músicos que improvisam com sucesso. Você não tocaria sem ensaio se estivesse diante de uma assembleia cheia de excelentes músicos. Então saiba que na missa, você toca para o melhor instrumentista do mundo.
02 – Coloque os melhores músicos para tocar
Não é que o teclado, bateria, baixo ou violão são instrumentos ruins. Até o orgão é ruim, quando o músico não domina. Então se você se propõe a tocar na missa, se esforce para tocar e cantar bem. Não dá para aguentar um músico que nem sabe afinar seu instrumento. Se você está aprendendo, toque no seu grupo de oração, na sua pastoral, na catequese, seja humilde e deixe a missa para quem tem mais experiência. Vá chegando aos poucos. E os músicos que já são experientes, ajudem os mais novos. Conclusão: se avalie, estude, se aprimore.
03 – Chegue cedo e em silêncio
Se você ensaiou, sabe o que vai fazer e está em paz, chegue cedo, ligue seu instrumento, afine-o (se houver necessidade), passe uma música e pronto. Reze e se prepare para tocar na missa. Um erro fatal dos músicos católicos: Chegam, ligam tudo, passam o som e ficam do lado de fora batendo papo. Enquanto isso a comunidade reza o terço. Além de falta de senso comunitário, é falta de respeito com Nossa Senhora e falta de respeito com o seu papel na Eucaristia como animador. A oração acalma a alma e o coração. E o silêncio também é bom antes de tocar!
04 – Não use solos na missa
Irmãos, missa não tem solo de guitarra, de flauta, de bateria. Os instrumentos servem para sustentar o canto. Portanto deixe os solos para outro momento. Ainda que a música que você vai tocar tenha um solo no CD original, quando você vai cantá-la ou tocá-la na missa você deve evitar os solos. No máximo o que você pode fazer é: em caso da missa estar muito cheia e você ter de repetir a música várias vezes (comunhão por exemplo), você pode “solar” a música usando as mesmas notas do canto, intercalando com a voz. Mas atenção: Faça isso se tiver segurança. Uma nota errada pode atrapalhar quem está rezando.
05 – Observe sua postura durante a missa
Músicos, evitem solar desnecessariamente, pois às vezes o barulho atrapalha a oração das pessoas. Evite conversar antes e durante a missa, pois atrai o olhar das pessoas, tirando a concentração das mesmas, e desligue o celular quando estiver na igreja.
06 – Observe a estrutura física da sua igreja
É preciso ter a compreensão de que nem toda igreja pode ter uma bateria acústica. Existem igrejas que são antigas e belas, mas a sua acústica não é adequada. Se a sua paróquia é assim, consiga uma bateria elétrica ou de preferência para outros instrumentos que se adequem a estrutura acústica da igreja.
07 – Observem o som e o volume dos instrumentos
Em igrejas mais acústicas, baixe o volume do som. É importante saber que na liturgia, a voz é prioridade. As pessoas precisam ouvir o animador, se ouvirem cantando, e ouvir os irmãos. Uma boa dica: Arrume uma pessoa para mexer no som durante a missa. Um “técnico de áudio” é tão útil quanto o cantor.
08 – Marque o tempo das músicas
Esta é exclusivamente para os bateristas. Na missa, a bateria deve unicamente “marcar” o tempo das músicas. Não só a bateria mas a percussão. Se a sua Capela tem uma acústica boa para bateria, ainda assim prefira baquetas tipo vassourinha. Eu sei que bateristas não gostam e preferem baquetas mais duras, cujo o som é mais estridente. Porém, na missa o som deve ser mais suave. Com certeza as reclamações com a sua bateria vão diminuir.
09 – Prefira notas harmônicas
Quando você tocar na Santa Missa não use acordes dissonantes em seu instrumento. Dissonância já diz: é uma dissonância, é uma harmonia na qual entram notas que não são harmônicas, muito usadas no jazz, na bossa nova e outros estilos de música. Mas na liturgia devemos usar acordes mais simples: tônicas, terceira, quinta, uma sétima menor, às vezes, uma quarta suspensa, que é uma nota de passagem. Porque, se você usar dissonância, as pessoas não vão mergulhar em Deus, e na liturgia temos que tocar acordes doces.
10 – Evite firulas com a voz. Cuide da afinação
Quem canta também precisa ser sóbrio quando canta na missa. É preciso entender que ali você está cantando para ajudar o povo a cantar. Evite “Ahhhhh”, “Uouou” e modulações excessivas. Cante reto e use as respirações corretas. E isto se aplica também ao salmo. Se você cantar em grupo, a maior dica é cantar reto e uníssono. Se você for fazer abertura de vozes, ensaie antes. Mas atenção: Para uma abertura de voz ficar bonita, é preciso que os instrumentos toquem em cima da mesma harmonia.
Fonte: Pax Domini


Fonte: https://portalkairos.org/lyric-video-levante-os-bracos-da-banda-alvorada-hall/#ixzz4eeEm5ZSK

segunda-feira, 20 de março de 2017

Papa: sabemos quem é Jesus, mas talvez não o tenhamos encontrado pessoalmente



Cidade do Vaticano (RV) - “Sabemos quem é Jesus, mas talvez não o tenhamos encontrado pessoalmente, falando com Ele, e não o tenhamos ainda reconhecido como o nosso Salvador”: disse o Papa Francisco no Angelus, ao meio-dia deste domingo (19/03), dirigindo-se aos cerca de 40 mil fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro.
 
Atendo-se ao Evangelho deste III Domingo da Quaresma, Francisco destacou que este nos apresenta o diálogo de Jesus com a Samaritana, contextualizando aquele encontro descrito numa das páginas mais bonitas do Evangelho.
O encontro se dá quando Jesus atravessava a Samaria, região entre a Judeia e a Galileia, habitada por pessoas que os Judeus desprezavam, “considerando-as cismáticas e heréticas”, frisou o Santo Padre, observando ter sido propriamente esta população uma das primeiras a aderir à pregação cristã dos Apóstolos.
Enquanto os discípulos vão à cidade procurar alimento, Jesus permanece onde se encontrava o poço de Jacó e ali pede água a uma mulher, que chegara para tirar água. Desse pedido tem início um diálogo.
“Como, sendo judeu, tu me pedes de beber, a mim que sou samaritana?” Jesus lhe respondeu: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz ‘dá-me de beber’, tu é que lhe pedirias e ele te daria água viva!”, uma água que sacia toda sede e se torna fonte inesgotável no coração de quem a bebe (Jo 4,10-14).”
Ir ao poço apanhar água é cansativo e monótono; seria bom ter a disposição uma fonte que jorra água! Mas Jesus fala de uma água diferente, evidenciou Francisco.
Quando a mulher se deu conta de que aquele homem com quem estava falando era um profeta, abriu-se a ele e lhe fez perguntas religiosas. “A sua sede de afeto e de vida repleta não lhe foi satisfeita pelos cinco maridos que teve, aliás, experimentou desilusões e enganos”, acrescentou o Pontífice.
“Por isso a mulher fica impressionada com o grande respeito que Jesus tem por ela e quando Ele lhe fala da verdadeira fé, como relação com Deus Pai ‘em espírito e verdade’, então intui que aquele homem poderia ser o Messias, e Jesus – coisa raríssima – o confirma: ‘Sou eu, que falo contigo’. Ele diz ser o Messias a uma mulher que tinha uma vida tão desordenada”, observou.
Francisco recordou ainda que “a água que dá a vida eterna foi infundida em nossos corações no dia do nosso Batismo”, mediante o qual nos transformou e encheu-nos com a sua graça. “Mas pode acontecer que este grande dom o tenhamos esquecido, ou reduzido a um mero acontecimento da nossa vida”, e talvez vamos em busca de “poços” cujas águas não nos saciam, frisou.
“Quando esquecemos a verdadeira água, vamos à procura de poços que não têm águas límpidas. Então esse Evangelho é propriamente para nós! Não somente para a Samaritana, mas para nós. Jesus nos fala como à Samaritana. É claro, já o conhecemos, mas talvez não o tenhamos encontrado pessoalmente.”
Dito isso, o Papa lembrou ainda que este tempo da Quaresma é ocasião propícia para aproximar-nos d’Ele, encontrá-lo na oração num diálogo de coração para coração, falar com Ele, escutá-lo; é a ocasião para ver o seu rosto também no rosto de um irmão ou de uma irmã que sofre.
“Desse modo podemos renovar em nós a graça do Batismo, saciar-nos na fonte da Palavra de Deus e de seu Espírito Santo; e assim descobrir também a alegria de tornar-nos artífices de reconciliação e instrumentos de paz na vida cotidiana.”
“Que a Virgem Maria nos ajude a haurir constantemente à graça, aquela graça que brota da rocha que é Cristo Salvador, a fim de que possamos professar com convicção a nossa fé e anunciar com alegria as maravilhas do amor de Deus, misericordioso e fonte de todo bem”, foi o pedido do Santo Padre concluindo a alocução que precedeu o Angelus.
Após a oração mariana, na saudação aos vários grupos de fiéis e peregrinos presentes o Pontífice dirigiu seu pensamento à população do Peru, castigada pelas graves enchentes destes dias:
“Quero assegurar minha proximidade à querida população do Peru, duramente atingida pelas devastadoras enchentes. Rezo pelas vítimas e por aqueles que estão engajados na prestação de socorro.”
O Papa recordou ainda neste 19 de março a festa litúrgica de São José, pai putativo de Jesus e patrono universal da Igreja. Saudou as comunidades neocatecumenais de Angola e da Lituânia, bem como os responsáveis da Comunidade de Santo Egídio da África e da América Latina. (RL)
(from Vatican Radio) 2017-03-19 Rádio Vaticana

Papa: São José nos dê a capacidade de sonhar coisas grandes



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa começou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta (20/03). Francisco dedicou sua homilia a São José, cuja solenidade foi transferida de 19 para 20 de março para não coincidir com o domingo de Quaresma.
 
São José obedece ao anjo que aparece em seu sonho e toma consigo Maria, grávida por obra do Espírito Santo, como narra o Evangelho de Mateus. Um homem silencioso, mas obediente. José é um homem que carrega sobre seus ombros as promessas de “descendência, de herança, de paternidade, de filiação e de estabilidade”:
“E este homem, este sonhador, é capaz de aceitar esta tarefa, esta tarefa difícil e que muito tem a nos dizer neste período de uma grande sensação de orfandade. E assim este homem toma a promessa de Deus e a leva avante em silêncio com fortaleza, a leva avante para aquilo que Deus quer que seja realizado”.
São José é um homem que pode “nos dizer muito, mas não fala”, “o homem escondido”, o homem do silêncio, “que tem a maior autoridade naquele momento, sem a demonstrar”. E o Papa destaca que aquilo que Deus confia ao coração de José são “coisas fracas”: “promessas” e uma promessa é fraca. E depois também o nascimento da criança, a fuga ao Egito, situações de fraqueza. José carrega no coração e leva avante “todas essas fraquezas” como se deve fazer: “com muita ternura”, “com a ternura com a qual se pega uma criança”: 
É o homem que não fala, mas obedece, o homem da ternura, o homem capaz de levar adiante as promessas para que se tornem firmes, seguras. O homem que garante a estabilidade do Reino de Deus, a paternidade de Deus, a nossa filiação como filho de Deus. Gosto de pensar José como guardião das fraquezas, de nossas fraquezas: é capaz de fazer nascer muitas coisas bonitas de nossas fraquezas, de nossos pecados.”
José é o custódio das fraquezas para que se tornem firmes na fé, mas esta tarefa ele recebeu durante um sonho: “É um homem capaz de sonhar”, observou o Papa. É também o “guardião do sonho de Deus”: o sonho de Deus de nos salvar, de nos redimir, foi confiado a ele”. “É grande este carpinteiro!”, exclamou o Papa: “silencioso, trabalhador e guardião que carrega as fraquezas e é capaz de sonhar. Uma figura que tem uma mensagem para todos”:
“Eu hoje quero lhe pedir que dê a todos nós a capacidade de sonhar, porque quando sonhamos coisas grandes, coisas bonitas, nos aproximamos do sonho de Deus, das coisas que Deus sonha para nós. Que aos jovens dê, porque ele era jovem, a capacidade de sonhar, de arriscar e assumir as tarefas difíceis que viram nos sonhos. E dê a todos nós a fidelidade que geralmente cresce num comportamento justo, e ele era justo, cresce no silêncio, poucas palavras, e cresce na ternura que é capaz de proteger as próprias fraquezas e as dos outros”.
(BF/MJ)
(from Vatican Radio)2017-03-20 Rádio Vaticana

quinta-feira, 16 de março de 2017

Sugestão de repertório - 3º Domingo da Quaresma

Listamos algumas sugestões de canções para serem cantadas na Santa Missa do 3º Domingo da Quaresma

Preparamos para o Terceiro Domingo da Quaresma, 19 de março, uma sugestão de repertório para os ministérios de música das comunidades e paróquias.
Sugestão de repertório para o 3º Domingo da Quaresma Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Sugestão de repertório para o 3º Domingo da Quaresma
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Entrada: O povo de Deus  /Partitura
Ato penitencial: Oh Senhor tende piedade (Amor e Adoração)  /Partitura
Aclamação: Louvor e glória a ti Senhor  /Partitura
Ofertório: Sê bendito Senhor para sempre  /Partitura
Santo: Santo tradicional  /Partitura
Comunhão: Eu vim para que todos tenham vida  /Partitura
Ação de graças: Olhar somente a ti (Pe Jonas Abib)  /Partitura
Final: Todo dia (Amor e Adoração)  /Partitura

Papa: não fechemos nosso coração diante dos pobres



Cidade do Vaticano (RV) – Ficar atento para não tomar a estrada que, do pecado, chega à corrupção. Esta é a advertência feita pelo Papa na missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta. Francisco se inspirou no Evangelho do dia – extraído de Lucas –, em que o Senhor narra a parábola do rico e do pobre Lázaro para destacar que, hoje, devemos ter cuidado para não nos fechar em nós mesmos, ignorando os pobres e os sem-teto das nossas cidades.
 
O Papa destacou que o “homem que confia no homem, que deposita na carne o seu amparo, isto é, nas coisas que ele pode administrar, na vaidade, no orgulho, nas riquezas, este homem se afasta de Deus. Francisco destaca “a fecundidade do homem que confia no Senhor, e a esterilidade do homem que confia em si mesmo”, no poder e nas riquezas. Este caminho – advertiu - é perigoso, quando confio somente no meu coração: porque não é confiável.
“Quando uma pessoa vive no seu ambiente fechado – acrescentou Francisco –, respira aquele ar próprio dos seus bens, da sua satisfação, da vaidade, de sentir-se seguro e confia somente em si mesmo, perde a orientação, perde a bússola e não sabe onde estão os limites.” É justamente aquilo que acontece com o rico de que fala o Evangelho de Lucas, que passava a vida dando festas e não se importava com o pobre que estava à porta de sua casa:
“Ele sabia quem era o pobre: sabia. Porque depois, quando fala com o pai Abraão, diz: “Envia-me Lázaro”: ah, sabia inclusive como se chamava! Mas não lhe importava. Era um homem pecador? Sim. Mas do pecado se pode voltar atrás: pede-se perdão e o Senhor perdoa. O seu coração o levou a um caminho de morte a tal ponto que não se podia voltar atrás. Há um instante, um momento, há um limite do qual dificilmente se volta atrás: é quando o pecado se transforma em corrupção. E ele não era um pecador, era um corrupto. Porque sabia de tantas misérias, mas era feliz ali, não lhe importava nada”. 
“Maldito o homem que confia em si mesmo, que confia em seu coração”, sublinhou o Papa citando o Salmo 1. “Nada é mais traiçoeiro do que o coração, e dificilmente se cura. Quando você percorre aquele caminho de doença, dificilmente irá se curar”.
 A seguir, o Papa fez a todos nós uma pergunta:
“O que sentimos no coração quando caminhamos pela rua e vemos os sem-teto, vemos as crianças sozinhas que pedem esmola. ‘Esses são daquela etnia que rouba’. E sigo em frente. Faço assim? Os sem-teto, os pobres, os abandonados, e até mesmo os sem-teto bem-vestidos, que não têm dinheiro para pagar o aluguel porque não possuem trabalho. O que eu sinto? Isto faz parte do panorama, da paisagem de uma cidade, como uma estátua: na parada de ônibus, nos Correios. Os sem-teto fazem parte da cidade? É normal isso? Fiquem atentos! Fiquemos atentos! Quando essas coisas em nosso coração passam como normais, quando penso: ‘mas a vida é assim, eu no entanto, como e bebo, e para tirar-me um pouco o sentimento de culpa dou uma oferta e sigo em frente. Se penso assim, este caminho não é bom.”
O Papa reiterou a necessidade de perceber quando estamos no caminho “escorregadio do pecado rumo à corrupção”. “O que eu sinto”, se pergunta, quando vejo na televisão “que caiu uma bomba lá, sobre um hospital e morreram muitas crianças”, “coitadinhas!”. Faço uma oração e depois continuo vivendo como se nada tivesse acontecido? Entra em meu coração isso” ou “sou como aquele rico em que o drama de Lázaro, do qual os cães sentiam mais piedade, não entrou em seu coração? Se fosse assim estaria no caminho do pecado para a corrupção”:
“Por isso, peçamos ao Senhor: Escruta, ó Senhor, o meu coração! Vê se o meu caminho está errado, se estou no caminho escorregadio do pecado rumo à corrupção, do qual não se pode voltar atrás, habitualmente: o pecador, se se arrepende, volta atrás; o corrupto dificilmente, porque está fechado em si mesmo. Escruta, Senhor, o meu coração: que seja hoje esta oração. Faça-me entender em que caminho estou, qual estrada estou percorrendo”.
(BF/MJ)
(from Vatican Radio)2017-03-16 Rádio Vaticana

terça-feira, 14 de março de 2017

Papa às crianças: nunca blasfêmias, pior do que palavrões



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco visitou na tarde deste domingo, 12, a Paróquia romana de Santa Madalena de Canossa, situada no bairro Ottavia.  O Pontífice foi acolhido pelo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, pelo bispo auxiliar do setor oeste da cidade, Dom Paolo Selvadagi, pelo Pároco Giorgio Spinello, e pelo Superior Geral da Congregação dos Filhos da Caridade (Canossianos), Pe. Giorgio Valente, aos quais a Paróquia de Santa Madalena de Canossa foi confiada desde a sua criação, em 1988.
Uma grande multidão de fiéis acolheu o Papa Francisco na sua chegada à Paróquia de Ottavia onde realizou hoje a sua 14ª visita a uma paróquia da Diocese de Roma.
Na sua chegada, com 10 minutos de antecipação, o Papa encontrou-se com as crianças e adolescente do catecismo e com o grupo de Escoteiros da Europa que fizeram algumas perguntas ao Santo Padre e entregaram ao Pontífice algumas cartas nas quais expressam a alegria pela visita, asseguram sua oração e pedem orações pela paz no mundo. O Papa respondeu algumas perguntas das crianças.
“Os palavrões não são bonitos, mas as blasfêmias são mais feias ainda, nunca uma blasfêmia”. Foi o que recomendou o Papa Francisco durante o diálogo com as crianças. “Quando vocês virem às vezes os pais discutirem, e isso é normal, vocês sabem o que devem fazer depois? Fazer as pazes e vocês mesmos digam aos pais, se vocês discutirem, façam as pazes antes que termine o dia”.
Uma menina, Sara, perguntou ao Papa do que ele tem medo, acrescentando que ela tem medo das bruxas. “Mas as bruxas não existem e não são assustadoras”, respondeu Francisco. “Fazem talvez 3 ou 4 coisas (rituais de magia, etc), mas isso são bobagens. As bruxas não têm nenhum poder. São uma mentira”. “Assusta-me – continuou ele – quando uma pessoa é má. A maldade das pessoas me dá medo. Quando uma pessoa escolhe ser má, pode fazer muito mal. E me assusta, quando, na paróquia ou no Vaticano há a fofoca”. Vocês - continuou o Papa – ouviram na televisão o que os terroristas fazem? Jogam uma bomba e fogem. A fofoca é assim. Jogar uma bomba e fugir".
"Destrói tudo. E, especialmente, o seu coração. Se é capaz de lançar a bomba, o seu coração torna-se corrupto: nunca as fofocas. Morder a língua antes de dizê-las. Vai doer, mas não vai fazer mal aos outros. Assusta-me a capacidade de destruição que tem o falar mal do outro. Isso é ser bruxa, ser um terrorista”, disse.
Francisco encontrou-se ainda com os jovens, as religiosas Filhas da Caridade (Canossianas) junto com a Superiora Geral, Annamaria Babbini, os doentes, idosos, casais cujos filhos foram batizados em 2016 (65 ao todo), agentes pastorais, catequistas e voluntários da Caritas.
O Santo Padre confessou quatro pessoas da paróquia: um adolescente, um jovem e dois adultos (um homem e uma mulher), e depois presidiu a missa. A celebração eucarística foi animada por cinquenta membros dos três coros da paróquia. Depois o retorno ao Vaticano.
Paróquia Santa Madalena de Canossa
A Paróquia Santa Madalena de Canossa é uma comunidade viva, formada por muitas famílias jovens. A paróquia foi entregue por São João Paulo II aos Canossianos por ocasião da canonização da fundadora Santa Madalena de Canossa, em 2 de outubro de 1988. A primeira missa celebrada na paróquia foi em 24 de março de 1996 e o Papa Wojtyla a visitou em 21 de abril do mesmo ano. 
O Pároco Giorgio Spinello ficou muito surpreso quando foi contatado, antes do Natal, pelo Cardeal Vallini que lhe deu a bela notícia. “Imaginei tudo, menos a visita do Papa. Não consegui proferir uma palavra por alguns minutos. Senti uma alegria indescritível”, disse o padre.
Pe. Spinello é responsável pela paróquia há dez anos. Segundo ele, “as novas construções incentivaram muitas famílias jovens a se transferir para essa periferia, e os pais envolvidos no caminho espiritual dos filhos participam da vida da comunidade”.
Os grupos que trabalham na Paróquia de Santa Madalena de Canossa são muitos, dentre os quais “Missões” que leva adiante o projeto “Casa Amiga” no Brasil, onde os religiosos canossianos estão presentes há vários anos. 
A Caritas é um ponto de apoio da paróquia e conta com a colaboração de voluntários das paróquias de Santa Madalena de Canossa, Santo Hilário de Poitiers e São Máximo na assistência a 50 pessoas, sobretudo jovens desempregados, aos quais são distribuídos alimentos toda primeira e terceira quinta-feira do mês. 
Existe também o empório, iniciado com a colaboração da Prefeitura e 13 paróquias que cuidam de seu abastecimento. As famílias que precisam de uma ajuda temporária que varia de três meses a um ano têm acesso a esse armazém. (MJ-SP)

(from Vatican Radio) 2017-03-12 Rádio Vaticana

Papa: aprender a fazer o bem com ações concretas, não com palavras



Cidade do Vaticano (RV) - Depois do retiro de Quaresma, o Papa retomou esta terça-feira (14/03) a celebração da missa na capela da Casa Santa Marta.
Na sua homilia, Francisco indicou o caminho da conversão quaresmal, inspirando-se na primeira Leitura: fazer o bem com ações concretas, não com palavras.
 
O Profeta Isaías exorta a afastar-se do mal e a aprender a fazer o bem, um binômio inseparável neste percurso. “Cada um de nós, todos os dias, faz algo de mau”, disse o Papa. De fato, a Bíblia diz que “o mais santo peca sete vezes ao dia”. O problema, porém, está em “não se acostumar em viver nas coisas feias” e afastar-se daquilo que “envenena a alma”, a torna pequena. E, portanto, aprender a fazer o bem:
“Não é fácil fazer o bem: devemos aprendê-lo, sempre. E Ele nos ensine. Mas: aprendam. Como as crianças. No caminho da vida, da vida cristã se aprende todos os dias. Deve-se aprender todos os dias a fazer algo, a ser melhores do que o dia anterior. Aprender. Afastar-se do mal e aprender a fazer o bem: esta é a regra da conversão. Porque converter-se não é consultar uma fada que com a varinha de condão nos converte: não! É um caminho. É um caminho de afastar-se e de aprender”.
Portanto, necessita-se coragem para afastar-se e humildade para aprender a fazer o bem que se explicita em fatos concretos:
“Ele, o Senhor, aqui diz três ações concretas, mas existem muitas outras: busquem a justiça, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva... mas, ações concretas. Aprende-se a fazer o bem com ações concretas, não com palavras. Com fatos… Por isso, Jesus, no Evangelho que ouvimos,  repreende esta classe dirigente do povo de Israel, porque ‘diz e não faz’, não conhecem a concretude. E se não há concretude, não pode haver a conversão”.
Depois, a primeira leitura prossegue com o convite do Senhor: “Vinde, debatamos”. “Vinde”: uma bela palavra, diz Francisco, uma palavra que Jesus dirigiu aos paralíticos, à filha de Jairo, assim como ao filho da viúva de Naim. E Deus nos dá uma mão para “ir”. E é humilde, se abaixa muito para dizer: “Vinde, debatamos”. O Papa ressalta o modo como Deus nos ajuda: “caminhando juntos para ajudar-nos, para nos explicar as coisas, para nos tomar pela mão”. O Senhor é capaz de “fazer este milagre”, isto èé de “nos transformar”, não de um dia para outro, mas no caminho:
“Convite à conversão, afastem-se do mal, aprendam a fazer o bem … ‘Vinde, debatamos, vinde a mim, debatamos e prossigamos’. ‘Mas tenho muitos pecados …’ – ‘Mas não se preocupe: se os seus pecados são como escarlate, se tornarão brancos como a neve’. E este é o caminho da conversão quaresmal. Simples. É um Pai que fala, é um Pai que nos quer bem, nos quer bem, bem. E nos acompanha neste caminho de conversão. Ele nos pede somente que sejamos humildes. Jesus diz aos dirigentes: ‘Quem se exaltar, será humilhado e quem se humilha será exaltado’”.
Este é, portanto, “o caminho da conversão quaresmal”: afastar-se do mal, aprender a fazer o bem”, levantar-se e ir com Ele. Então, “os nossos pecados serão todos perdoados”.
(from Vatican Radio) 2017-03-14 Rádio Vaticana

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